14 de dezembro de 2010

Afinal, o que querem os homens?

Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.itu.dk/people/bendtsen/images/confuso.png&imgrefurl=http://fianna.multiply.com/journal%3F%26page_start%3D160&usg=__NRBpd8c2zakngA9Gj_tpB7RCM_g=&h=768&w=599&sz=21&hl=pt-br&start=34&sig2=yyBGkqcAF4bEpsCFwpiq7w&zoom=1&tbnid=1jyhhfSjoDEiKM:&tbnh=134&tbnw=105&ei=LksHTd3pIIa0lQf-gaWgDg&prev=/images%3Fq%3Dhomem%2Bconfuso%26hl%3Dpt-br%26biw%3D1024%26bih%3D581%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:10%2C923&itbs=1&iact=hc&vpx=122&vpy=89&dur=631&hovh=254&hovw=198&tx=123&ty=140&oei=EksHTf7cHcH88AbyjqnpAg&esq=4&page=3&ndsp=17&ved=1t:429,r:0,s:34&biw=1024&bih=581

Outro dia ouvi um colega do trabalho dizendo que uma de suas colegas era uma pessoa muito “dada”...respirei fundo, contei até 10 e virei as costas sem falar nada. Conheço ela. Está sempre brincando com todos, sempre bem-humorada, não tem tempo ruim, conversa de tudo com todo mundo.

Bom, mas vamos lá. É sério mesmo que vocês homens, em pleno século XXI, ainda acham isso das mulheres que conversam e brincam com todos?

Quer dizer que as mulheres só podem conversar e brincar entre elas? Se decidem (é, pois é, nós já decidimos as coisas...não é maravilhoso isso?) participar de uma conversa em que a maioria é homem, então ela é dada?

Surpresa pra vocês: não é porque a mulher se enturma com homens que ela QUER DAR PARA VOCÊ!!!! Isso não quer dizer, EM ABSOLUTO, que ela irá para a cama com você. Desista!

Outra surpresa: mulheres gostam de falar tanta besteira quanto vocês..se não mais! Quando estamos entre amigos (e ai podem ser amigos homens também, tá?) falamos de sexo sem ou quase sem nenhum pudor. É divertido, é “educativo”, é interessante...qual poderia ser o problema? Porque somos mulheres?

Hoje podemos trabalhar fora, competir de igual para igual no mercado de trabalho e ainda cuidar da casa e da família, podemos carregar peso, pagar a conta do jantar (é, porque os homens já não se sentem mais obrigados a nem abrir a porta do carro..), podemos até votar, olha só, mas não podemos falar de sexo????

Ao longo dos tempos a mulher evoluiu muito, cresceu como pessoa, se tornou respeitada perante à sociedade e vocês, homens, continuam com o mesmo pensamento machista e pequeno que tinham no início do séxulo XIX...faz-me rir!

Falar de sexo não nos faz mais fáceis, nos faz mais divertidas...não precisamos mais conversar com vocês apenas sobre a novela das 8 ou sobre aquela receita de bolo maravilhosa que vimos no programa da Palmirinha...Wake up!!!!

Graças a Deus que toda regra tem exceção. Tenho amigos que adoram conversar sobre os mais variados assuntos, inclusive sexo, sem nenhum constrangimento. Também não acham que estamos nos oferecendo.

Surpresa nº 3: a mulher moderna não precisa falar de sexo para querer sexo. Hoje, ela simplesmente chega junto como vocês fazem há séculos. Além de que temos 1.003.485.345 formas de seduzir vocês fazendo com que achem que são vocês que estão fazendo todo o “trabalho pesado”.

É, em pleno século XXI, ainda tem muuuita coisa que precisam aprender sobre nós....e como diz um amigo meu: fica a dica!

É isso! Até a próxima!

Bjs

1 de dezembro de 2010

Voltei!!!

Fonte: http://www.designcomlimao.com/blog/wp-content/uploads/2008/03/nada_ver.jpg

O tempo voa, é impressionante...Há exatos 3 meses escrevi minha última coluna...3 meses!!! Parece que foi ontem...

Pois é, o tempo passa e se a gente não se dá conta, quando vê, deixou tudo pra trás. Correu tanto, tanto, tanto, mas na correria foi deixando as coisas importantes pra trás...tempos modernos!

Mas enfim, voltei! Quanta coisa aconteceu...A Dilma foi eleita, os mineiros foram resgatados, a policia tomou o Morro do Alemão, terremotos aqui, tsunamis ali, roubalheira acolá...é, ainda bem que não escrevo sobre atualidades, senão não teria muita novidade...

Hoje, vindo para o trabalho, ouvi na rádio: alguém da nova quadrilha da Dilma, ops, quer dizer, do novo ministério da Dilma foi questionado sobre qual o peso do Lula neste novo governo. Puxa, mas que pergunta fácil...até eu que não sou muito politizada sei: peso MORTO! Hahahahhaha.

E o Natal? Ah, o Natal!! As ruas ficam mais coloridas, decoradas e as pessoas entram no clima do “deixa disso” ou “tudo bem!”: esbarrou na rua? Tudo bem!; motoboy buzinou como louco na Marginal? Deixa disso, tudo bem!; encoxada no metrô? “Tudo bem!Caridade de final de ano”..brincadeira, ai, já é demais né?

Com o final do ano, as pessoas fazem o que deveriam fazer o ano todo. Se tornam mais humanas, amigas, lembram daqueles que gostam, sorriem mais, brigam menos, são mais ternas. Se abraçam, se beijam, fazem promessas para o novo ano, se enchem de esperança...até o dia 2 de janeiro...depois, tudo volta ao normal, principalmente em cidades como São Paulo: é cara amarrada, o famoso “Bom dia só se for pra você”, stress, correria...afê maria!

E falando nas promessas de final de ano, o ranking das mais feitas e menos cumpridas:

1 – Entrar na academia (entrar você até entra, o problema é realmente se exercitar);
2 – Parar de fumar (minha mãe, todo ano, jogava um maço de cigarros enquanto pulava as 7 ondinhas à meia-noite do dia 31 de dezembro. Prometia, jurava que nunca mais fumaria...e com a mesma facilidade que fazia a promessa, botava um cigarrinho na boca no dia seguinte);
3 – Aprender inglês (essa é clássica...tudo mundo tenta sair do I AM, YOU ARE, mas é só o professor entrar no verbo TO HAVE, que as pessoas desistem...muito difícil...rs);
4 – Arrumar um novo emprego (bom, aí você percebe que se tivesse realmente feito as suas aulas de inglês no início do ano, conforme prometeu pra si mesmo no final do ano anterior, conseguiria um novo emprego, poderia ganhar mais e até, quem sabe, pagar aquela clínica de estética que faz uma drenagem linfática ótima e que resolveria sua culpa de ser sedentário e não frequentar a academia);
5 – Arrumar um novo amor (tá sozinho, tá carente e ano novo é o momento de dar um tapa no visual e arrumar um novo amor, certo? Certo. Seria seeeeeeeee você realmente cumprisse suas promessas e largasse o cigarro e entrasse na academia, você poderia conhecer aquele gatinho (a). Ou se fizesse o tão desejado curso de inglês, poderia fall in love e com o inglês arrumaria um mega emprego e encontraria aquele colega gostoso que iria dar mole pra você... ui...tá vendo? É tudo um círculo...basta uma promessa cumprida para desencadear as outras. Chega a ser cabalístico).

E por aí vão as promessas...tem gente que promete cada coisa que até Deus duvida! “Prometo matar meu marido/mulher de pancada se me trair”, “Prometo ter mais paciência com meu chefe”...

Mas é isso! Brincadeiras à parte, o final do ano é uma ótima oportunidade para botar na balança tudo que fazemos e deixamos de fazer. Como dizem, ano novo, vida nova. Acredito que a virada do ano dá um restart (tão vendo? To estudando...rs) em nossas vidas para renascermos e fazermos o que realmente temos vontade.

De minha parte só posso agradecer por tudo que ganhei esse ano, por todos os amigos que ainda me aguentam, a todos os novos amigos que entraram em minha vida, a ter uma pessoa que me ama (ou pelo menos mente bem..rs) ao meu lado e por todas as nossas conquistas e, o maior de todos os presentes do ano, meu sobrinhozinho lindo, lindo, gostoso, cheiroso, amado e que nem sabe ainda, mas que já domina geral...mais do que bens materiais, agradeço a ter as pessoas que amo ao meu lado!

Agradeço também a todos que acessaram minha coluna ao longo do ano. Espero tê-los divertido com meu humor (negro, muitas vezes)e feito com que parassem um momentinho que fosse para refletir.

OBS: A imagem utilizada hoje não tem nada a ver com o assunto. Quis iniciar este artigo de hoje de forma diferente e divertida...espero ter conseguido...rs

É isso! Até a próxima!

Bjs

31 de agosto de 2010

Homenagem


Há algum tempo não atualizo meu blog, pois é...o motivo? Bom, a ideia é que o blog traga, às pessoas que estão lendo, diversão, reflexão e compartilhamento.

Compartilhamento? Sim! Cada vez que escrevo algo que vocês se identificam, estamos compartilhando experiências. Cada vez que recebo uma resposta de vocês sobre um artigo que escrevi, estou adquirindo novos conhecimentos.

A pergunta fica: por que não atualizei o blog? Não o fiz porque simplesmente, neste último mês nada chamou minha atenção que merecesse que escrevesse algo ou que valesse a pena para que parassem de fazer o que estão fazendo para ler. Simples não?

Mas hoje resolvi escrever, pois quero dividir com vocês uma grande lição de vida. Talvez vocês leiam e achem bobeira, mas um dia, espero que muito distante, vocês irão lembrar.

A grande lição que aprendi foi: dê valor à todos que você ama. Não espere amanhã para dizer "eu te amo". Dinheiro é super importante, mas aproveitar a vida é mais importante ainda porque não sabemos nosso destino.

Como aprendi? Da pior maneira possível. Há exatos 5 anos perdi minha mãe. Enquanto a tinha do meu lado, quem disse que eu dava valor? A gente brigava, ficava sem conversar e falava coisas que magoaram ambas profundamente... e agora me pergunto: por que perdemos tanto tempo?

Hoje, quando vejo alguém reclamando que a mãe enche o saco, que fica dando mil conselhos e palpites, penso que adoraria que a minha mãe estivesse aqui fazendo isso.

Mas não adianta chorar sobre o leite derramado. Infelizmente, ela não voltará mais e nunca poderei fazer nada para corrigir meus erros, entretaaaaaaaaaaaaaaaaanto, posso não errar mais neste quesito.

Hoje, digo eu te amo com muito mais facilidade às pessoas que realmente amo; minha carreira é importante, mas não mais importante do que um bate papo com os amigos, namorar meu marido ou relaxar e cuidar da minha saúde.

Não quero que esse artigo seja triste, de forma alguma, afinal seu título é HOMENAGEM.


Talvez não tenha dito tanto quanto gostaria, mas hoje, quero que este artigo seja, além de um desabafo, uma homenagem à pessoa que é razão de eu estar aqui hoje (desculpe pai, você participou da "fabricação" por uns 3 minutos só...rs...o resto foi com ela) e que me ensinou a nunca, jamais desistir da vida: MINHA MÃE. Se hoje levanto todos os dias para seguir em frente, devo a ela. Se hoje tenho forças para lutar, devo a ela. Me espelho em sua coragem para fazer isso.

Obrigada por ter feito parte da minha vida e por estar comigo todos os dias, mesmo em pensamento... te amo para sempre!

É isso pessoal! E pensem nisso: você já disse Eu Te Amo hoje?


Beijos a todos


14 de julho de 2010

O negócio é achar graça!



Hoje irei plagiar o estilo do Zé Simão, colunista da Folha de S. Paulo. Sou fã dele e adoro o jeito como ele escreve sobre os “hits” do momento de forma crítica, ácida e divertida ao mesmo tempo. Aliás, meu sonho de consumo seria, um dia, ter uma coluna como a dele ou a da Bárbara Gancia (também da Folha). Vamos lá então!

Buemba!Buemba!Buemba! Palhaça proletária urgente! Direto do metrô de São Paulo...é, porque usar transporte público em São Paulo só sendo proletário e palhaço!

Descoberto o mistério da falta de motivação dos funcionários que usam transporte público: tente chegar ao trabalho com vontade de produzir depois de ser espremido, empurrado e jogado de um lado do outro por conta das freadas dos motoristas. Gestores, por favor, sabemos que vocês vão para o trabalho de carro, então, tenham mais paciência e esperem o funcionário REALMENTE chegar. A chegada ao trabalho é todo um processo: ligamos o computador, bebemos uma aguinha, lavamos as mãos para evitar a gripe suína, conversamos um pouquinho com os colegas para daííííííí começar a trabalhar. Não tem nada mais insuportável do que mal chegar e já ouvir o chefe perguntando se você fez isso ou aquilo. Será que não dá para perceber que acabamos de chegar?

Falando em motoristas, queria entender o motivo que faz com que os “maquinistas” do metrô freiem daquela forma. Você tem que fazer força para não cair para frente quando ele freia e força para não cair para trás quando ele pára. Aquilo é realmente necessário? Será que existe uma competição entre eles para ver quem faz o maior número de strikes?

Pensemos: normalmente ele freia daquele jeito porque “estamos esperando a movimentação do trem à frente”. Bom, se ele sabe que tem um trem a X metros à frente, porque simplesmente não anda mais devagar? Dessa forma não seria necessário frear como se estivesse levando um bando de bois para o matadouro. Ai minha lombar!

E brasileiro acha graça em tudo, até na desgraça. Uma tiazinha tentando ser simpática hoje no metrô, com todo mundo fazendo malabarismo para se manter em pé, diz: “A gente já faz alongamento logo cedo, né? Ou faz destroncamento também!” rá...rá...rá...hilário!

Extra! Extra! Notícia urgente! Belletti é o novo reforço do Fluminense...importante né? Li esta notícia na tv do metrô enquanto tentava respirar...achei interessante compartilhar com vocês.

Encerrando no melhor estilo Zé Simão: Nóis sofre, mas nóis goza. Hoje, só amanhã! Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

É isso aí, pessoal! Até a próxima.

1 de julho de 2010

A vida como ela é


Três fatos ocorridos esta semana me fizeram pensar ainda mais em que tipo de pessoas estamos nos transformando. Explico o motivo.

Ontem, 7 horas da manhã, metrozão de São Paulo (sempre o metrô). Entrei e como sempre estava cheio. Ok! Nenhuma novidade.

Uma senhora lia a bíblia. Que bonito! Tão raro hoje em dia...entretanto, de forma totalmente alheia ao mundo, ou seja, o livro aberto atrapalhava todos à sua volta, inclusive a mim, pois, ao invés de mantê-lo próximo ao corpo, o tratou como se fosse uma outra pessoa, bom, pelo menos ocupava o lugar de uma. Mas o problema maior não foi esse.

Entra outra senhora, de muletas. Como estávamos próximo à porta (eu e a religiosa) a senhora de muletas também estava próximo a nós. Numa tentativa desesperada de se segurar antes que o trem partisse e a derrubasse, ela gentilmente pediu licença à religiosa para poder se segurar na barra de apoio (lembram-se de que ela e o livro eram duas pessoas?).

Qual foi a reação de tão espiritualizada pessoa? Nenhuma! Simplesmente continuou lendo. Tanto eu quanto a senhora de muletas ficamos pasmas e graças a real bondade de outra pessoa que estava sentada, a senhora conseguiu sentar antes que caísse no trem.

Ai eu penso: do que adianta ler a bíblia se ela não pratica seus ensinamentos? Ou ela acha que ela terá um espaço no céu apenas por ler a bíblia? É igual àquelas pessoas que praticam maldade o ano todo e chega na Páscoa, não come carne porque é pecado...

Fato 2: Fui almoçar no Ragazzo, a comida italiana do Habib’s.

O local estava cheio, claro, e talvez por conta disso, os funcionários não viram quando uma menina de rua adentrou o restaurante. A menina deveria ter uns 13 anos, não estava mal vestida nem bem vestida, normal. Ela chegou de fininho, humilde, não chegou causando...

Veio até minha mesa pedindo algo para comer e antes mesmo que pudesse entender o que queria ou até mesmo responder vieram dois funcionários, de forma ríspida, para tirá-la de lá. Agarraram-na pelo braço e ela, imediatamente, começou a se debater. Confesso que todos ficamos sem reação. O funcionário a levou para a parte de cima do restaurante, provavelmente para não incomodar os clientes.

Ouvíamos apenas algumas vozes alteradas, não dava para entender o que falavam. De repente, duas funcionárias a pegam pelas pernas e braços e a levam para fora como quem leva um saco de batatas. A menina, em seu desespero e humilhação, se debatia sem parar. Depois de a colocarem do lado de fora, as portas foram fechadas para evitar que entrasse novamente.

Agora pergunto: precisava disso? Como disse, a menina chegou numa boa, sem criar problemas, estava com fome e foi pedir comida. Se os funcionários ou gerente colocassem meia dúzia de salgadinhos num saquinho e entregasse a ela, qual seria o prejuízo? R$ 5.00? Nem isso!

Ok, não dá para alimentar todos os famintos que pedem, senão o comércio e nós mesmos precisaríamos trabalhar para alimentar os sem-teto, mas humilhá-la daquela forma?
Certamente ela já foi refém de situações como essa milhares de vezes e por isso se defendia como um animalzinho acuado.

Se não queriam que ela entrasse, porque não fizeram nada lá na entrada? Precisava fazê-la passar por isso? Todos ficamos constrangidos e sem reação. Depois que tudo aconteceu, pensei que deveria ter a colocado numa mesa e pago tudo que quisesse comer. Ai certamente não a colocariam para fora como a um saco de batatas.

Por último, quando vinha para o trabalho hoje, lia um desses jornais diários entregues no metrô quando uma noticia me chamou a atenção.

Em uma das colunas do jornal, um leitor, servidor público de Vitória, indignado, perguntava por que os servidores federais do poder executivo foram tão menosprezados e desvalorizados pelo governo, após 35 anos de serviços prestados, recebendo uma aposentadoria de R$ 2.500,00.

R$ 2.500???? E ele está reclamando??? Será que ele tem idéia de qual é o salário de um aposentado no Brasil? Têm idosos que vivem com apenas um salário mínimo!!!! Claro que comparado com os salários dos políticos, R$ 2.500,00 é dinheiro de bala, mas vamos combinar que não é um salário tão ruim assim para o servidor se indignar tanto...estou errada?

Pois é gente, o que vejo é que a cada dia que passa, as pessoas se preocupam menos com os outros e mais consigo mesmas. O dinheiro é mais importante que tudo. Respeito e compaixão pelo próximo é besteira, o que importa mesmo é TER e não SER.

Triste o mundo que estamos deixando para as gerações futuras...triste!

É isso aí. Até a próxima!

9 de junho de 2010

10 dicas para tornar o mundo melhor


Existem pequenas ações que poderíamos colocar em prática que certamente ajudariam a mudar o mundo em que vivemos, mesmo que esse mundo seja sua cidade, bairro, empresa ou sua casa.

Assim, embora acredite que seja de conhecimento de todos, não custa nada reforçar quais são elas. Segue a relação embaixo:

1 – No trânsito, dê passagem quando outro motorista pedir. Você não sabe qual o motivo de sua pressa e atrasá-lo não o ajudará a chegar mais rápido ao seu destino.

Além disso, causará stress nos dois: você que não quer deixá-lo passar e ele que tenta a todo custo uma brechinha para trocar de pista. Acredite, se tirar o pé do acelerador, não chegará tão atrasado assim.

2 – Não é porque as pessoas te dão passagem no trânsito que você irá abusar. Não “corte” os outros, não deixe para mudar de pista em cima da hora e se informe sobre o melhor caminho para chegar ao seu destino.

3 – Não se estresse tanto no trânsito. Esqueça um pouco a buzina e o farol alto. Use-os somente quando for necessário. Isto irrita!

4 – Alguém fez algo que você não gostou, mas pediu desculpas? Corresponda ao pedido de desculpas. Seja simpático. Pequenas frases como “OK! Sem problemas” ou ”Imagina, não foi nada” fazem toda a diferença. Se a pessoa pediu desculpas é porque não fez de propósito, então não precisa fechar a cara e rosnar para ela.

5 - Respeite a pressa das pessoas seja na rua, no trânsito, no metrô ou em qualquer lugar. Ande pela “direita” e deixe a “esquerda” para quem quer ou precisa correr.

6 - Respeite as pessoas, principalmente em transporte público. É um absurdo dizer isso, mas ainda existem porcos que se aproveitam da precariedade do transporte público para se encostar nas mulheres. Nem animais fazem isso. Ah! Ainda tem as pessoas que sentam nos bancos reservados para idosos, deficientes e gestantes e fingem estar dormindo para não ceder o lugar a quem realmente precisa...sem comentários!

7 – Dividimos o espaço com os animais, então respeite-os! Não é necessário mirar gatos, cachorros ou pombos com seu carro quando estão atravessando a rua, certo?

Deixe-os passar...não custa nada reduzir a velocidade (sei que as vezes é complicado, principalmente se estiver na Marginal, por exemplo, mas não custa tentar), desviar ou até parar se for possível. Uma pessoa que maltrata animais nem pode ser chamado de um animal, pois com certeza estaria ofendendo os bichinhos...se liga!

8 - Quer subir na empresa? Então trabalhe duro! Não é necessário bajular os “grandes”, menosprezar os “pequenos” e puxar o tapete dos “iguais”.

9 - Cumprimente as pessoas, seja simpático. Você é daquele tipo de pessoa que é todo sorriso para o diretor da empresa, mas torce o nariz para o faxineiro? Lamentável!

Uma vez ouvi uma frase que dizia: “Quer conhecer o caráter de alguém? Veja como trata o faxineiro, porteiro, garçom, etc..”. É a mais pura verdade! Às vezes a pessoa precisa se sentir importante, então menospreza pessoas com cargos mais humildes, mas na verdade, em minha opinião, quem faz isso não passa de excremento.

10 - Habitue-se a sorrir, por mais difícil que seja em uma cidade como São Paulo.

OK! Nem sempre é fácil. São Paulo é cidade pra doido! Estamos sempre a mil por hora, tudo é pra ontem e precisamos correr muito se quisermos algo...maaaas, não custa tentar. Tente sorrir para alguém que está de mau humor e veja o que acontece. Te garanto, não dói!

Estas são algumas dicas que imaginei serem interessantes, apesar de extremamente básicas. O que achou? Tem alguma outra dica que poderia ser incluída nesta lista?

Então me envie que publicarei nas próximas semanas: patty_drv@yahoo.com.br

É isso! Até a próxima!

2 de junho de 2010

O poder de um sorriso




Segunda feira de manhã. O celular desperta. Abro a janela do quarto. Vejo e sinto o frio que está lá fora. Penso: “Ninguém merece ter que levantar tão cedo com tanto frio para ir trabalhar”.

Mas enfim, a preguiça perde espaço para a necessidade de ter as contas pagas e, sob este cenário, começa mais uma semana. A parte boa: a semana será mais curta...5ª feira é feriado e 6ª feira a empresa emenda...uhúúú.

Bom, faço meu pequeno ritual matinal: levanto da cama, tomo banho, coloco meus “olhos postiços” (lentes de contato), me troco, enfrento o trânsito da Marginal Tietê (parabéns aos envolvidos, realmente a obra NÃO adiantou nada! O trânsito parece pior para mim) e chego ao metrô...ah! o metrô.

Em uma 2ª feira de manhã, o metrô parece mais insuportável do que usualmente. As pessoas-zumbis (é, porque as pessoas parecem aqueles zumbis dos filmes americanos de segunda categoria tamanho o sono, cansaço e vontade de comer seu cérebro pra ganhar um lugarzinho no vagão) correm, espremem os outros no trem de forma mais intolerável ainda. Ah! Tem aqueles que andam “visitando as instalações do metrô”. Esta raça de zumbis simplesmente não anda. Enquanto a maioria se mata para chegar logo ao metrô, sempre têm uns e outros que ficam na “pista da esquerda”, mas esquecem que ela é destinada a quem quer correr... Ai, 2ª feira é fogo!

Chego ao vagão...lotaaaado! Vejo um lugar, destinado a deficientes, idosos, etc, etc, mas ainda assim um lugar. Sento e penso: “Assim que aparecer alguém em uma destas “categorias” eu saio”. Bom, claro que como toda boa 2ª feira, não deu nem pra esquentar assento. Em menos de 30 segundos entra uma mãe com seu bebezinho. O que fiz? Fingi que dormia...Calma, calma, brincadeirinha. Claaaro que cedi o lugar. É o mínimo que uma pessoa civilizada deveria fazer.

Posto tudo isso, já deu pra perceber qual era o clima no metrô, certo? 2ª feira, frio, mau-humor, metrô lotado...ai, ai. Maaaas esperem, não é só isso! Lendo este artigo você ainda ganha um espetacular livro “Cozinhando com Tia Pepa”... ops, isto é propaganda de canal de TV...rs

Lembram que disse que a mãe entrou com seu bebê? Então, este é o assunto do artigo. Não vou reclamar DE NOVO dos serviços do metrô.

Fiquei bem na sua frente, já que cedi meu lugar e por isso puder analisar tudo que acontecia em minha volta. O bebê deveria ter uns 9 meses e enquanto todos, TODOS, curtiam seu mau-humor espremidos como um bando de pingüins no inverno, ele sorria sem parar.

A mãe, coitada, deveria ser a mais cansada, mas ainda assim brincava com o filho esboçando um sorrizinho amarelo. Ele olhava todos a sua volta e sorria sem parar. Um sorriso gostoso, inocente como todos nós já fomos um dia.

Não pareceu estar ligando para o frio, para o aperto, por ser uma 2ª feira. Simplesmente sorria e brincava com a mãe inocentemente.

Juro, sua alegria contagiou a todos ao seu redor. Principalmente às mulheres, claro. Aos poucos, fomos desamarrando nossas caras e entrando na “onda do bebê”. Se pensaram como eu, os outros também não se importaram mais com as coisas que aconteciam à volta e se deixaram embalar pelas gargalhadas da criança. O clima mudou! Ficou alegre, colorido, ensolarado.

Fiquei imaginando em que momento todos que estavam ali haviam perdido aquela alegria toda.

Estação Sé! Desembarque pelo lado esquerdo do trem. A mãe e o bebê descem. O clima volta a ficar frio e cinza. Lá se foi nosso pequeno solzinho de 2ª feira de manhã.

Que pena!Os zumbis voltam ao seu estagio catatônico de ser.

É isso! Até a próxima!

26 de maio de 2010

Consumidores X Empresas


A partir da década de 90, as relações entre consumidores e empresas mudaram drasticamente.

Claro que estas mudanças não aconteceram do dia para a noite, mas, gradativamente as pessoas passaram a exigir seus direitos.

Recordo-me que na época trabalhava no Call Center de uma grande empresa e essa transformação foi perceptível. No princípio, o consumidor tinha vergonha de exigir seus direitos e o fazia de forma tímida, quase que se desculpando.

Porém, aos poucos, as coisas foram mudando. Hoje o consumidor sabe o que quer e sabe quando está sendo enganado ou enrolado e não pensa duas vezes em botar a boca no mundo.

A meu ver isto é excelente, pois as empresas saem da zona de conforto que ficaram por anos, começam a se coçar e a pensar em fidelizar seu cliente.

Segundo Philip Kotler (o papa do marketing), conquistar novos clientes custa entre 5 a 7 vezes mais do que manter os existentes, ou seja, fidelizar.

Pois é, sabendo disso, chegamos à conclusão de que as empresas fazem tudo para nos manter como clientes, certo? Errado! Quantas promoções você já viu nos veículos de comunicação que atraem novos clientes? E quantas promoções você já viu nestes mesmos veículos promovendo a fidelização? Então...

Ok, estou falando de produtos, mas os serviços também geram fidelização. Como? Por exemplo, com um bom atendimento pós-venda. Vá a uma loja em qualquer segmento comprar qualquer produto e veja como será atendido. No dia seguinte volte à loja pedindo a troca do produto e veja como será atendido. Certamente com pouco caso e quase com nojo. O mesmo vendedor simpático que te atendeu no dia anterior com um sorriso de orelha a orelha te olhará agora com cara de “que saco! Estou deixando de vender para aquele outro cliente ali”. Pois é, é a tal da pós-venda.

Acho que as empresas ainda não perceberam que se um cliente for bem atendido em qualquer etapa da venda (pré-venda, venda ou pós-venda) ele será fidelizado e fará a tão conhecida propaganda boca-a-boca.

Vou apresentar dois exemplos que mostram a diferença entre um bom e ruim atendimento.

Acredito que quem mora em São Paulo conhece a rede de supermercados Sonda, correto? Faço questão de divulgá-la, pois este é o exemplo de um ótimo atendimento.

Enquanto as concorrentes se matam em fazer propaganda a cada 2 minutos na TV, a quantidade de comerciais desta rede é menor (pelo menos aparentemente). Talvez influenciados pelos comerciais acabamos indo a estes concorrentes...e o que vemos? Funcionários mal humorados e filas intermináveis, mesmo na fila “rápida”.

Acostumados a isso, abstraímos e aceitamos esse tipo de tratamento.

Entretanto, confesso que me espantei quando fui ao Sonda. Do segurança do estacionamento ao operador de caixa, TODOS são educados e prestativos, TODOS. Não sei se seus salários são maiores, mas a questão é que todos te tratam com respeito e cordialidade.

Fila? Isso não existe nos endereços que fui (conheço 3, em pontos distintos da cidade). TODOS os caixas funcionam, não existem “caixas-fantasmas”.

Com isso, o cliente não se estressa e nem a pobre coitada da caixa que precisa atender 100 clientes em 10 minutos. Você entra e sai do supermercado feliz e, mesmo que os preços sejam um pouco maiores em alguns casos (veja bem, não estou afirmando que os preços são maiores, mas invariavelmente pode ocorrer), jamais deixarei de ir ao Sonda para comprar em seu concorrente. Neste caso, simpatia, ótimo atendimento, rapidez e prestatividade compensam qualquer R$ 5 a menos em outro supermercado.

Este é o exemplo de que, bem fidelizado, o cliente volta e indica aos seus contatos. Por isso eu digo, para quem ainda não conhece, visite o Sonda e veja o quão tranqüilo é o ambiente.

Agora o efeito contrário: o mau atendimento!

A empresa? Uma conhecida rede de móveis planejados que atende pelo nome de uma, não tão antiga, novela das 21h da Globo (onde as duas protagonistas formavam uma dupla sertaneja quando mais novas).

Cliente pela segunda vez da loja (primeiro fiz, na mesma loja, os móveis planejados de minha cozinha e depois do quarto e banheiro) pela qualidade do produto, rapidez e cordialidade da vendedora, vi desmoronar todo o “gosto” que tinha em ser cliente pela terceira vez quando, um dia, fosse fazer o quarto do meu filho. E tudo graças à gerente da loja.

Explico. Nesta segunda compra emiti vários cheques pré-datados, afinal é a única forma de pobre comprar alguma coisa de qualidade...rs.

Qual foi minha surpresa quando vi que, um desses cheques, que seriam descontados apenas no final do ano, não somente acabava de ser depositado quanto seu valor alterado.

Após identificar que o cheque realmente se tratava de um dos que tinha dado à loja, liguei e quis conversar com a gerente, pois imaginei que seria a pessoa certa para me atender.

Ok, confesso que estava nervosa, mas qual deveria ter sido o papel da gerente?

Por experiência de mercado, deveria ter me acalmado, certo? Errado! Ela não só me deixou mais nervosa com frases como “vou ver o que posso estar fazendo, mas não posso te dar uma resposta tão rápida” quanto me fez acreditar que eu era uma burra ignorante que estava caluniando a loja.

Frases como “precisamos ver se o cheque é nosso” ou “também podemos colocar em dúvida sua palavra” foram recorrentes.

A ligação acabou com ela praticamente desligando o telefone na minha cara e com meu marido quase indo à loja brigar com esta “gerente”.

Precisava disso? Claro que não.

Quando consegui falar com uma amiga que é advogada e no dia seguinte com o banco (no dia em que descobri já havia se encerrado o horário bancário), descobri que um cheque qualquer meu havia sido clonado sendo usado o mesmo número do cheque que dei à loja. Simples assim! O banco descobriu e simplesmente recolheu o cheque.

Agora, se você é lojista certamente conhece esses casos então a parca função dela deveria ter sido me acalmar, dizer que iria verificar o mais rápido possível (acreditem, mesmo que esse “o mais rápido possível” fosse apenas no dia seguinte, se a empresa demonstra real preocupação e interesse, você espera) e talvez até supor o que tinha acontecido (imaginando-se que ela tenha experiência na função, condição esta fundamental para ocupar um cargo de gerência, certo?).

Imaginando-se que ela não tenha experiência (e ai realmente não entendo porque ocupa um cargo de gerência) e não tivesse a mínima idéia do que realmente pudesse ter acontecido, ainda assim, sua função era de me tranqüilizar e se mostrar prestativa para resolver meu problema.
Mas isso não aconteceu e, com certeza, mesmo gostando da qualidade de seus produtos, jamais voltarei a comprá-los por conta de seu atendimento.

A loja perdeu uma cliente, que nem gasta tanto assim, mas ainda assim uma cliente que poderia estar aqui dizendo o quanto favorita é esta loja em razão de outras.

É isso! Até a próxima!

10 de maio de 2010

Mulher


Dizem que a mulher é o sexo frágil, mas que mentira absurda! Eu que faço parte da rotina de uma delas, sei que a força está com elas...

Com esta música do Erasmo Carlos inicio este novo artigo. Por experiência própria e por analisar o que acontece ao meu redor, decidi escrever sobre as mulheres. Vamos lá?

Bom, na época de nossas bisavós e avós, a mulher era chave primordial em seus lares. Não trabalhavam fora (pelo menos não na época de nossas bisas), mas trabalhavam, e muito, dentro de casa. Cuidavam dos trocentos filhos que tinham (é, porque ter 1 ou 2, no máximo, é prática atual...talvez pelo inchaço das cidades ou pela escassez de recursos ou pela falta de tempo), os educava, faxinavam com primor toda a casa, cuidavam da alimentação de toda a família, lavavam, passavam, bordavam, cosiam (alguém hoje em dia sabe o que é isso? Significa costurar) e quando o marido chegava em casa, o recebiam com um sorriso no rosto, com seu chinelo em punho, lhe preparavam o jantar e o banho....só faltavam colocá-lo na cama.

O homem, por sua vez, imagino eu, se sentia respaldado em casa: tinha uma mulher que cuidava de tudo e a ele cabia apenas trazer o sustento de casa.

Pois bem, o tempo passou e chega a época de nossas mães. Liberação sexual, direitos iguais, queima do sutiã (clique aqui e leia mais).

A mulher agrega mais uma atividade em sua rotina, trabalhar fora. Entretanto, os afazeres domésticos continuaram a ser sua responsabilidade.

Mesmo que a mulher trabalhasse o dia todo fora, se seus filhos fossem mal educados ou não tivessem um bom desempenho na escola, a culpa era da mulher. Casa desarrumada ou suja? A mulher era bagunceira ou porca!

Mas não importava. A mulher vivia tempos de glória em que qualquer sacrifício valia a pena, pois agora não dependia mais do marido para comprar um simples absorvente. A mulher ganhara sua independência.

Dias atuais. Pouco mais de 40 anos após a liberação feminina. O que vemos? Mulheres estressadas por conta da dupla jornada, que têm um salário inferior ao dos homens, mesmo ocupando a mesma colocação.

Segundo pesquisa do IBGE, apesar de estarmos mais qualificadas, nosso salário equivale a 72% do orçamento deles. Nosso salário é inferior, mesmo representando mais de 32 milhões de profissionais no mercado de trabalho (clique aqui e leia mais).

Enfim, mas a ideia não é fazer um artigo feminista brigando pelos direitos das mulheres...

Costumo brincar que não queimei sutiã em praça pública e por isso, assumo, não sou favorável a este tal de “direitos iguais”. Vejam o motivo: hoje a mulher assumiu um papel estratégico no mercado de trabalho, certamente por sua inteligência, sensibilidade, intuição, amabilidade e emotividade (acreditem, em muitas áreas isso é fundamental), entretanto, ainda ocupa um papel ainda mais primordial dentro de casa. Com o mercado mais competitivo, o homem trabalha mais, estuda mais e é obrigado a se dedicar ainda mais ao trabalho, passando mais tempo longe de casa.

Com a mulher não é diferente. Ela também é cobrada por um desempenho exemplar nas empresas e ser casada e ter filhos, não pode ser um empecilho para se dedicar 199% ao trabalho (visão das empresas, ok?).

Por outro lado, ela também precisa estar presente em casa, principalmente as que têm filhos. Com a internet e o acesso rápido e fácil à informação, as crianças aprendem tudo que presta e não presta com a velocidade da luz e alguém precisa monitorar isso. Advinha quem faz isso?

Quem leva os filhos na escola, no médico, nas atividades extracurriculares? Quem vai às reuniões de pais, quem busca os filhos quando brigam na escola ou ficam doentes? Na maioria dos casos, as mães...ou seja, as mulheres. Claro que não estou generalizando, os homens também aprenderam a dançar esta nova música, mas não são todos. Grande parte ainda quer chegar em casa e ter o jantar pronto, a casa arrumada, os filhos limpos e educados, mesmo que tenha chegado em casa apenas 5 minutos depois de sua mulher.

Agora me digam? Que vantagem tivemos????

Para completar, ainda dividimos as contas do restaurante, as contas de casa, os homens (a maioria) não abrem mais a porta do carro para entrarmos, não trocam lâmpadas, não carregam mais nossas compras e muitos ficaram tão frouxos, que até medo de barata tem.

Pergunto de novo: que vantagem tivemos??? A tal realização profissional?

Independência financeira e sexual? A que preço...

Hoje a mulher está mais livre, mas muitas não souberam o que fazer com essa liberdade. Estão tão livres a ponto de não respeitar mais o marido alheio, por exemplo (não estou me referindo a todas, mas a uma parte).

Enquanto vinha para o trabalho hoje no metrô (o metrô sempre me rende ótimas estórias) ouvia duas mulheres (donas de casa e profissionais) conversando. O assunto era fazer o jantar depois de chegar em casa. Uma delas dizia: “Falei para o meu marido, que reclamava por não ter uma salada no jantar: Puxa, já tem tanta coisa para eu fazer sozinha e chego tão cansada, não dá para jantar sem a salada?”.

Preciso dizer algo mais?

Bom, podia ficar mais de hora escrevendo sobre o tema, mas prefiro encerrar com o refrão da mesma música que usei no começo do texto: Mulher! Mulher! Na escola em que você foi ensinada, jamais tirei um 10. Sou forte, mas não chego aos seus pés...

É isso ai! Até a próxima!

2 de maio de 2010

Amigos

Se alguém te perguntar qual seu maior patrimônio, qual será sua resposta?

Carros? Apartamento? Casa de praia? Motos? Uma coleção de roupas, bolsas e sapatos de grife?

É possível, pois quando se fala em patrimônio, imediatamente pensamos em bens materiais, certo? Errado! Ou pelo menos deveria ser...

Nosso maior patrimônio deveria ser as pessoas que cativamos durante nossa vida e que se transformam em nossos amigos.

Mas o que são os amigos realmente?

Para mim, amigos são a família que escolhemos. De forma poética, os amigos são os anjos que Deus coloca em nosso caminho para nos ajudar, nos orientar, nos proteger, trazer felicidade e compartilhar experiências, entre tantas outras coisas.

Bens materiais vem e vão e não estou sendo hipócrita em achar que bens materiais ou dinheiro não são importantes... essas coisas são fundamentais para uma vida confortável e quem acha que não, é porque nunca deve ter experimentado as maravilhas que o dinheiro pode comprar...

Mas voltemos ao assunto principal, os amigos. Agradeço todos os dias por ter amigos de verdade de todas as "variedades": aqueles de longa data, que conhecem toda minha vida, de cada detalhizinho e que já dividiram comigo milhões de coisas como aventuras, segredos, sorrisos, tristezas, problemas, alegrias, bebedeiras e etc. Tem os colegas de trabalho que, com o passar do tempo, se transformaram em amigos também, pois passamos a maior parte do tempo juntos, na maioria das vezes muito mais tempo do que com a família de sangue.

Tem aqueles que vejo raras vezes, aqueles que converso apenas por e-mail, que são amigos de amigos ou de alguém da família e se transformam em seus amigos também, amigos de happy hour, amigos de fossa, etc, etc...

E quando digo amigos, digo AMIGOS DE VERDADE, não conhecidos. Amigo é aquele que está com você em qualquer momento (não só no churrasco 100% patrocinado por você), que te ajuda, que te ouve, que puxa sua orelha quando pensa em fazer alguma besteira, que divide alegrias e tristezas e que está sempre ali, independente da distância.

Assim, posso dizer: tenho grandes amigos que já vibraram e vibram comigo durante uma vitória, choraram comigo e que estão sempre prontos a me colocar para cima.

Isso são amigos! Palavra tão curta, mas imensa em significado.

Por conta disso tudo que escrevi, te pergunto novamente: qual seu maior patrimônio?

Pense bem! Dê valor ao que realmente importa no final das contas. Vivemos na era do que o que vale é o que você TEM e não o que você É, mas no final das contas, o que vale é quem você tem perto de você.

É isso! Até a próxima!

Dedico este artigo a todos meus amigos verdadeiros, aqueles que converso sempre ou de vez em quando, aqueles que vejo sempre ou só de vez em quando, a todos vocês...VOCÊS SÃO MEU MAIOR PATRIMÔNIO.