9 de junho de 2010

10 dicas para tornar o mundo melhor


Existem pequenas ações que poderíamos colocar em prática que certamente ajudariam a mudar o mundo em que vivemos, mesmo que esse mundo seja sua cidade, bairro, empresa ou sua casa.

Assim, embora acredite que seja de conhecimento de todos, não custa nada reforçar quais são elas. Segue a relação embaixo:

1 – No trânsito, dê passagem quando outro motorista pedir. Você não sabe qual o motivo de sua pressa e atrasá-lo não o ajudará a chegar mais rápido ao seu destino.

Além disso, causará stress nos dois: você que não quer deixá-lo passar e ele que tenta a todo custo uma brechinha para trocar de pista. Acredite, se tirar o pé do acelerador, não chegará tão atrasado assim.

2 – Não é porque as pessoas te dão passagem no trânsito que você irá abusar. Não “corte” os outros, não deixe para mudar de pista em cima da hora e se informe sobre o melhor caminho para chegar ao seu destino.

3 – Não se estresse tanto no trânsito. Esqueça um pouco a buzina e o farol alto. Use-os somente quando for necessário. Isto irrita!

4 – Alguém fez algo que você não gostou, mas pediu desculpas? Corresponda ao pedido de desculpas. Seja simpático. Pequenas frases como “OK! Sem problemas” ou ”Imagina, não foi nada” fazem toda a diferença. Se a pessoa pediu desculpas é porque não fez de propósito, então não precisa fechar a cara e rosnar para ela.

5 - Respeite a pressa das pessoas seja na rua, no trânsito, no metrô ou em qualquer lugar. Ande pela “direita” e deixe a “esquerda” para quem quer ou precisa correr.

6 - Respeite as pessoas, principalmente em transporte público. É um absurdo dizer isso, mas ainda existem porcos que se aproveitam da precariedade do transporte público para se encostar nas mulheres. Nem animais fazem isso. Ah! Ainda tem as pessoas que sentam nos bancos reservados para idosos, deficientes e gestantes e fingem estar dormindo para não ceder o lugar a quem realmente precisa...sem comentários!

7 – Dividimos o espaço com os animais, então respeite-os! Não é necessário mirar gatos, cachorros ou pombos com seu carro quando estão atravessando a rua, certo?

Deixe-os passar...não custa nada reduzir a velocidade (sei que as vezes é complicado, principalmente se estiver na Marginal, por exemplo, mas não custa tentar), desviar ou até parar se for possível. Uma pessoa que maltrata animais nem pode ser chamado de um animal, pois com certeza estaria ofendendo os bichinhos...se liga!

8 - Quer subir na empresa? Então trabalhe duro! Não é necessário bajular os “grandes”, menosprezar os “pequenos” e puxar o tapete dos “iguais”.

9 - Cumprimente as pessoas, seja simpático. Você é daquele tipo de pessoa que é todo sorriso para o diretor da empresa, mas torce o nariz para o faxineiro? Lamentável!

Uma vez ouvi uma frase que dizia: “Quer conhecer o caráter de alguém? Veja como trata o faxineiro, porteiro, garçom, etc..”. É a mais pura verdade! Às vezes a pessoa precisa se sentir importante, então menospreza pessoas com cargos mais humildes, mas na verdade, em minha opinião, quem faz isso não passa de excremento.

10 - Habitue-se a sorrir, por mais difícil que seja em uma cidade como São Paulo.

OK! Nem sempre é fácil. São Paulo é cidade pra doido! Estamos sempre a mil por hora, tudo é pra ontem e precisamos correr muito se quisermos algo...maaaas, não custa tentar. Tente sorrir para alguém que está de mau humor e veja o que acontece. Te garanto, não dói!

Estas são algumas dicas que imaginei serem interessantes, apesar de extremamente básicas. O que achou? Tem alguma outra dica que poderia ser incluída nesta lista?

Então me envie que publicarei nas próximas semanas: patty_drv@yahoo.com.br

É isso! Até a próxima!

2 de junho de 2010

O poder de um sorriso




Segunda feira de manhã. O celular desperta. Abro a janela do quarto. Vejo e sinto o frio que está lá fora. Penso: “Ninguém merece ter que levantar tão cedo com tanto frio para ir trabalhar”.

Mas enfim, a preguiça perde espaço para a necessidade de ter as contas pagas e, sob este cenário, começa mais uma semana. A parte boa: a semana será mais curta...5ª feira é feriado e 6ª feira a empresa emenda...uhúúú.

Bom, faço meu pequeno ritual matinal: levanto da cama, tomo banho, coloco meus “olhos postiços” (lentes de contato), me troco, enfrento o trânsito da Marginal Tietê (parabéns aos envolvidos, realmente a obra NÃO adiantou nada! O trânsito parece pior para mim) e chego ao metrô...ah! o metrô.

Em uma 2ª feira de manhã, o metrô parece mais insuportável do que usualmente. As pessoas-zumbis (é, porque as pessoas parecem aqueles zumbis dos filmes americanos de segunda categoria tamanho o sono, cansaço e vontade de comer seu cérebro pra ganhar um lugarzinho no vagão) correm, espremem os outros no trem de forma mais intolerável ainda. Ah! Tem aqueles que andam “visitando as instalações do metrô”. Esta raça de zumbis simplesmente não anda. Enquanto a maioria se mata para chegar logo ao metrô, sempre têm uns e outros que ficam na “pista da esquerda”, mas esquecem que ela é destinada a quem quer correr... Ai, 2ª feira é fogo!

Chego ao vagão...lotaaaado! Vejo um lugar, destinado a deficientes, idosos, etc, etc, mas ainda assim um lugar. Sento e penso: “Assim que aparecer alguém em uma destas “categorias” eu saio”. Bom, claro que como toda boa 2ª feira, não deu nem pra esquentar assento. Em menos de 30 segundos entra uma mãe com seu bebezinho. O que fiz? Fingi que dormia...Calma, calma, brincadeirinha. Claaaro que cedi o lugar. É o mínimo que uma pessoa civilizada deveria fazer.

Posto tudo isso, já deu pra perceber qual era o clima no metrô, certo? 2ª feira, frio, mau-humor, metrô lotado...ai, ai. Maaaas esperem, não é só isso! Lendo este artigo você ainda ganha um espetacular livro “Cozinhando com Tia Pepa”... ops, isto é propaganda de canal de TV...rs

Lembram que disse que a mãe entrou com seu bebê? Então, este é o assunto do artigo. Não vou reclamar DE NOVO dos serviços do metrô.

Fiquei bem na sua frente, já que cedi meu lugar e por isso puder analisar tudo que acontecia em minha volta. O bebê deveria ter uns 9 meses e enquanto todos, TODOS, curtiam seu mau-humor espremidos como um bando de pingüins no inverno, ele sorria sem parar.

A mãe, coitada, deveria ser a mais cansada, mas ainda assim brincava com o filho esboçando um sorrizinho amarelo. Ele olhava todos a sua volta e sorria sem parar. Um sorriso gostoso, inocente como todos nós já fomos um dia.

Não pareceu estar ligando para o frio, para o aperto, por ser uma 2ª feira. Simplesmente sorria e brincava com a mãe inocentemente.

Juro, sua alegria contagiou a todos ao seu redor. Principalmente às mulheres, claro. Aos poucos, fomos desamarrando nossas caras e entrando na “onda do bebê”. Se pensaram como eu, os outros também não se importaram mais com as coisas que aconteciam à volta e se deixaram embalar pelas gargalhadas da criança. O clima mudou! Ficou alegre, colorido, ensolarado.

Fiquei imaginando em que momento todos que estavam ali haviam perdido aquela alegria toda.

Estação Sé! Desembarque pelo lado esquerdo do trem. A mãe e o bebê descem. O clima volta a ficar frio e cinza. Lá se foi nosso pequeno solzinho de 2ª feira de manhã.

Que pena!Os zumbis voltam ao seu estagio catatônico de ser.

É isso! Até a próxima!