3 de janeiro de 2011

Ano Novo, Novas Resoluções

Fonte: www.google.com.br

Vocês já repararam como algumas pessoas, se não a maioria, se utilizam de subterfúgios para viver, criando uma própria armadilha para si próprias?


Explico. Por exemplo, têm pessoas que não mudam nunca de emprego, porque, mesmo insatisfeitas, não valorizadas e mal remuneradas, têm estabilidade e sabem que nunca serão demitidas; outras, acreditam que se morarem em mega estruturas cobertas de segurança, camêra, cachorros ferozes e não sairem nunca de casa, nunca serão assaltadas; outras se escondem por trás da timidez para não fazer nada ou quase nada do que realmente gostariam; outras se mantêm em seus relacionamentos, mesmo infelizes pois tem os filhos ou se sentem seguras ou estão acomodadas, tipo, "já sei como o parceiro é", "conheço seus gostos", "não preciso cuidar tanto da aparência" e por ai vai o rio de desculpas.


Entretanto, se repararem bem, todas estas correntes criadas por nós e que aprisionam a nós mesmos, são placebos produzidos numa tentativa de se preservar recheados com uma grande dose de medo. Isso mesmo, medo! Medo de encarar o mercado de trabalho e buscar uma oportunidade que valha a pena e que nos valorize como pessoa e profissional, medo que cega a ponto de ver que nada adianta construir um Fort Knox e viver como as freiras enclausuradas, medo que faz com não aproveitemos cada momento por vergonha do que os outros irão dizer, medo de ser feliz...


Às vezes, essas correntes estão tão apertadas que esquecemos que viemos a este mundo para ser feliz, aprender, crescer, se desenvolver e que de nada adianta se esconder atrás de um pretenso senso de auto-preservação. Desta forma não criamos anti-corpos, tal qual aquelas crianças que os pais não deixam nem sentar no chão...


Claro, não estou dizendo que devemos "tocar o puteiro", ser totalmente inconsequentes e não medir nossos atos, nem 8 nem 80. Vamos dosar as coisas.

Com certeza é mais fácil se render ao comodismo e manter aquele trabalho chato, um relacionamento entediante, olhando a vida por detrás de uma janela e nem se dando ao trabalho de esboçar um sorriso numa super festa com medo de parecer atiradinho...fácil? Pode ser! Mas será que compensa?


Já cometi muitas besteiras nessa vida. Peguei vários caminhos errados, ignorando todo e qualquer aviso de quem quer que seja. Bati a cabeça e voltei, peguei a outra estrada. Por vezes acertei e fui recompensada, por outras me estrepei e paguei o preço, mas quer saber? Não me arrependo de nada que fiz na vida. Claro, teria feito muuuuuita coisa diferente, tipo aquela historinha que ouvimos de nossa mãe "ah, se eu tivesse a sua idade com minha experiência", porém, a única forma de saber que fizemos besteira é fazendo, errando, se expondo, passando vergonha, euforia, ansiedade e medo. Medo? Sim, medo! Todos sentimos medo, mas o que não podemos fazer é deixá-lo nos dominar e desistir de viver...viver intensamente. O ideal é tentar ser feliz, sempre! Sem correntes!


É com essa reflexão que inicio o ano. Ano Novo, libertem-se das correntes, libertem-se do medo de ser verdadeiramente feliz.


É isso! Até a próxima.


Feliz 2011!!!


Bjs